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  • Foto do escritorMariana Pires (MTB 14286)

Marenco preside reunião entre MTG e Assembleia e apresenta projetos à nova presidência da entidade

Na noite de ontem o deputado Luiz Marenco (PDT) presidiu um encontro entre o Movimento Tradicionalista Gaúcho e o Parlamento que tinha por finalidade estreitar o relacionamento entre os representantes políticos e a sociedade organizada.


O novo presidente da entidade, Manoelito Savaris, ressaltou a participação do Movimento na economia gaúcha, apresentando muitos dados neste sentido. De acordo com o material apresentado pelo MTG, as atividades envolvendo os CTGs e o tradicionalismo movimentam R$ 1.526.180.000,00 por ano, em “uma estimativa muito modesta”, observou Savaris, pois a cifra considera os gastos apenas dos 724 mil associados de entidades tradicionalistas e seus dependentes.

O presidente citou as dificuldades, no entanto, pelas quais estão passando muitos CTGs, DTGs, piquetes e afins que, em virtude da pandemia, não estão conseguindo sequer cobrir os seus custos básicos, uma vez que a suspensão das promoções culturais e artísticas significou o fim de uma renda que cobria a manutenção desses espaços.

Neste sentido, Savaris pediu que o engajamento de todos os deputados estaduais através da destinação das suas emendas parlamentares às entidades tradicionalistas. “O tradicionalismo é patrimônio da sociedade como um todo e não apenas dos tradicionalistas”, afirmou, ao pedir que os parlamentares destinem de 4% a 5%, o que dá em torno de R$ 50 mil, para os CTGs e demais entidades que estão na “ponta do movimento” e que não conseguiram se beneficiar da Lei Aldir Blanc e nem de outros editais recentemente realizados.

Prontamente, o deputado Luiz Marenco colocou seu mandato à disposição para colaborar neste sentido e lembrou que, já neste ano, destinou recursos das emendas estaduais para a cultura tradicionalista. “Faço parte do movimento e sei que o movimento precisa de ajuda. Por tudo que ele produz de riqueza cultural e também material, através de empregos, de geração de renda, de impostos, acho muito justo que os meus colegas deputados adiram ao clamor que está sendo feito. Quando presidi a Comissão Especial sobre a Cadeia Produtiva da Música e da Cultura Gaúcha vislumbrei tudo que a cultura e arte geram de dividendos para o Estado, nada mais justo do que devolvermos em alguma medida. Vale ressaltar que a economia criativa gera 130 mil empregos formais e abarca aproximadamente 48 mil empreendedores individuais”, enfatizou Marenco.

O deputado aproveitou a oportunidade para expor ao presidente Savaris e demais conselheiros e diretores presentes virtualmente no encontro, sobre o projeto de Proposição Legislativa que protocolou na Assembleia Legislativa e que tem por objetivo reconhecer a cultura gaúcha, em toda sua amplitude, como Patrimônio Imaterial e Cultural do Estado. Um dos seus objetivos é facilitar e ampliar a captação de projetos junto às Leis de Incentivo, editais e patrocínios diretos para a manutenção de todas as modalidades do regionalismo, nativismo e do tradicionalismo. “Este era um dos meus compromissos de campanha e também da Frente Parlamentar pelo Fortalecimento da Cultura Regional Gaúcha, que presido na Casa do Povo”, reforça.

Por sugestão de Marenco, o deputado federal Afonso Motta (PDT) também apresentou um projeto semelhante na Câmara Federal, tornando a cultura gaúcha como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

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