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Marenco contesta instalação de 24 novos pontos de cobrança nas rodovias gaúchas

Foto do escritor: Mariana Pires (MTB 14286)Mariana Pires (MTB 14286)

Atualizado: 7 de fev.

O deputado estadual Luiz Marenco (PDT) enviou um ofício ao ministro dos Transportes, Renan Filho, manifestando preocupação com a instalação de novos pontos de pedágio na região sul do Rio Grande do Sul, anunciados recentemente. 




A metade sul do estado já possui algumas das tarifas mais altas do país, com valores que chegam a R$ 19,60 por veículo, impactando diretamente o setor de transportes, o custo de vida da população, o preço dos produtos e a competitividade do Porto de Rio Grande. 


Durante as reuniões da Comissão Especial Para Averiguar a Situação das Rodovias Concedidas no RS, que Marenco presidiu na Assembleia Legislativa, ficou evidente a preocupação de prefeitos, comerciantes e da população com o impacto negativo que os pedágios impõem às comunidades, criando uma espécie de “sufocamento da economia local”. “Honestamente, não creio que o Rio Grande do Sul, duramente atingido por desastres climáticos que afetaram 2,3 milhões de pessoas e assolaram 471 municípios – o equivalente a quase 95% de todas as cidades gaúchas – comporte vários novos pontos de cobrança", enfatiza Marenco. 


Além da falta de informações sobre as tarifas previstas, o que mais preocupa é a falta de informações sobre o número de praças ou pórticos de cobrança. “Primeiro, em 25/01, um documento do Ministérios dos Transportes apontava 12 praças de pedágio. Agora, o documento indica a instalação de 24 pórticos de cobrança nas BRs 116, 290, 392 e 158. A pergunta que fica é: onde está o diálogo coma população?”, questiona Marenco. O deputado também lembrou que, em audiência pública presidida por ele em junho de 2023, o governo federal havia se comprometido a ouvir as comunidades antes de implementar a política de concessões. No entanto, o edital já está previsto para setembro de 2025, sem que essas discussões tenham ocorrido. “Precisamos ter a clareza de que não se repetirá o descalabro que foi a concessão à Ecosul, que cobra as tarifas mais caras do estado e uma das mais altas do Brasil”, alertou. 


O parlamentar segue mobilizando prefeitos, vereadores e entidades representativas da região para pressionar o governo federal a revisar o projeto e garantir que a população seja ouvida antes da definição final sobre as concessões. 

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