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Foto do escritorMariana Pires (MTB 14286)

Luiz Marenco na defesa do Chamamé junto à Unesco



O deputado e cantor Luiz Marenco participou hoje, 22, às 12h, a convite do governador de Corrientes, Gustavo Valdés, como representante do Brasil numa reunião virtual com os delegados da Unesco. O encontro com os membros dos vinte e quatro países que formam o Comitê Intergovernamental Para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial, ministros e secretários de Cultura de diversas províncias argentinas e de outros países nos quais o chamamé é vigente, tratou sobre a candidatura do Chamamé como Patrimônio Imaterial e Cultural da Humanidade, algo que deve ser votado em dezembro deste ano.

O Chamamé, já consagrado como Patrimônio Imaterial do Mercosul, é considerado pelos estudiosos como algo além de um gênero musical. É canto, dança e reza. É uma forma de ser e estar, “Ñade Reko” em guarani. A questão religiosa que envolve o chamamé passa pela crença ao “Gauchito Gil” e a adoração à “Nossa Senhora de Itati”, tornando-se uma legítima expressão sociocultural. Por estas e outras razões que esta arte ganha o mundo e populariza um sapukay ou a dança sapateada de um casal, porque não há chamamé sem “sapukay” (clamor em voz alta), sem “Purajhey” (canto) e sem “Yeroky” (dança).

O governo da Província de Corrientes, através do seu Instituto de Cultura, sob a presidência do arquiteto Gabriel Romero e da Festa do Chamamé, dirigida por Eduardo Sívori, lidera o grupo das regiões e países que postulam junto à Unesco a consagração do Chamamé como Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade. Nesta importante exposição sobre o tema, o deputado Marenco, que na condição de cantor, já atuou na Festa do Chamamé de Corrientes e inclusive concedeu a Medalha da 55ª Legislatura àquela província, em razão do evento e do trabalho de consagração do Chamamé, legitima a presença do Brasil com sua experiência de artista e sua avaliação como deputado estadual.

“Me sinto honrado e privilegiado em fazer parte deste seleto grupo que se preocupa com o patrimônio cultural e imaterial” afirma Luiz Marenco.

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