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  • Foto do escritorMariana Pires (MTB 14286)

CPI dos aumentos dos medicamentos e insumos no combate à Covid-19 faz sua primeira reunião





Na condição de membro titular, o deputado Luiz Marenco (PDT) participou, há pouco, da primeira reunião da CPI que investigará os aumentos de preço de medicamentos e insumos usados no combate a Covid-19.


O plano de trabalho prevê convocar todos os cerca de 400 hospitais do Rio Grande do Sul, entidades representativas do setor, agentes públicos e a indústria que fornece os medicamentos para apurar o motivo dos aumentos exorbitantes, em alguns casos chegando a 400%, que está gerando desabastecimento dos hospitais.


“Vamos trabalhar intensamente para investigar o aumento de preço de medicamentos do kit intubação, insumos e oxigênio usados no tratamento da Covid”, diz Marenco. “É um absurdo o que está acontecendo. Não podemos aceitar a lógica do lucro acima de tudo, ainda mais quando isso afeta vidas e a capacidade de atendimento dos hospitais em meio a uma pandemia”, concluiu.


Diante da falta de sedativos nos hospitais, o deputado Marenco já havia articulado a doação de 55 ampolas do sedativo Midazolam da Prefeitura de Santana da Boa Vista, onde reside, à Santa Casa de Rio Grande. Nos próximos dias, uma nova doação deve ser feita à Santa Casa de Pelotas. Este medicamento é um indispensável para a sedação dos pacientes intubados e é um dos que mais sofreu com o aumento de preços praticados aos hospitais. Uma ampola, que custava em torno de R$ 3,00, agora está sendo vendida por até R$ 30. Essa iniciativa chegou a gerar um apelo da Secretária de Saúde, Arita Bergmann, para que outros municípios ajudassem a salvar vidas encaminhando eventuais saldos de sedativos aos hospitais de sua região que tenham leitos de UTI. Veja o vídeo aqui: https://fb.watch/4H4q6nQcUX/


A CPI tem 120 para realizar as investigações, prorrogáveis por mais 60 dias por deliberação do plenário. Como toda Comissão Parlamentar de Inquérito, terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais e deverá gerar um relatório que poderá, inclusive, encaminhar o enquadramento civil ou penal dos responsáveis.

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